As saudades que tenho dele. O Nobel da Literatura Gabriel García Márquez (1982) escrevia como poucos. Jornalista de profissão durante longos anos, dedicou-se mais tarde aos romances. E ainda bem. "Cem anos de solidão" será para sempre um dos livros que mais me marcaram. "O amor em tempo de cólera"; "Memória das minhas putas tristes"; "O General no seu labirinto"; "Crónica de uma morte anunciada" e mais e tantos mais...podia continuar porque tive o prazer de os ler a todos. Uma obra rica, de nos embrenhar numa leitura noite dentro, numa escrita tão clara, tão profunda e tão ágil.
Vou reler, em homenagem a este grande senhor das palavras, a sua autobiografia "Viver para contá-la", onde este colombiano de gema transforma a sua própria vida num romance de 579 páginas. E certamente serão poucas páginas para retratar a vida de um homem que marcou o século XX pelas suas histórias, análises e palavras. E um livro de leitura fundamental para melhor penetrar na sua vasta obra.
Em Portugal, a obra foi editada pela Dom Quixote.
Em Portugal, a obra foi editada pela Dom Quixote.